Uma gaivota voava

Sinopse provisória

“Uma gaivota voava”, citação da célebre canção de Ermelinda Duarte em 1974, dará o nome ao que pretende ser um espetáculo de cruzamentos disciplinares que fará uso da linguagem do teatro, da dança, do canto e das marionetas/prostética, direcionado à infância (>3 anos) inspirado no livro de Richard Bach – “Fernão Capelo Gaivota” (“Jonathan Livingston Seagull” – título original).

Ficha Artística (em definição) 

Criação: Cláudia Gaiolas e Sofia Moura
Interpretação: Sofia Moura
Sonoplastia e Apoio à criação: Dennis Xavier
Cenografia e Figurinos: Inês de Carvalho

“Fernão Capelo Gaivota” evidencia que nem sempre a opressão surge da figura de um ditador e que, por vezes, a limitação das nossas liberdades individuais é imposta por um grupo maioritário, os membros de uma sociedade e/ou pelos nossos pares, que vêm como uma ameaça o questionar dos costumes e rituais que atravessam os séculos.  O exílio ou até a morte é a punição para aqueles que ousam pensar diferente. Este espetáculo será um voo humano de liberdade e autodeterminação, uma viagem por caminhos novos que pretende inspirar miúdos e graúdos.
Fernão é um cantor. Canta e fala, lutando assim pela liberdade de ser quem é, livre de uma estrutura opressora fruto da herança cultural e familiar que impõe um modelo de como uma gaivota deve ser e estar no mundo.
Fernão é um bailarino. Move-se com propósitos diferentes das outras gaivotas que voam em busca de alimento. Ele voa, não só por necessidade, mas também pelo prazer de voar. É o não utilitarismo da sua forma de estar e de se mover na vida que traz importantes reflexões, para todos os públicos, sobre a arte, a contemplação e a fruição.
Fernão é uma gaivota. Tem cabeça de gaivota e asas de gaivota, mas não é muito diferente dos homens e das mulheres que ao longo dos séculos foram capazes de se aventurar a fazer aquilo que poucos ou ninguém fez. Consideramos este voo do pássaro, transformado em gestos e voos humanos, onde a curiosidade, a procura, a persistência e a coragem pela autodeterminação são louvados, uma metáfora que encerra em si um valioso contributo para a infância.

 

 

 

 

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