Solitude
“Solitude” é um convite a habitar um vazio em potência. Uma performance situada no lugar solitário que pertence ao artista e a quem contempla as suas obras: o museu. Cada performance será um diálogo único entre uma obra, o espectador e o performer, numa relação sustentada por uma dramaturgia transmitida através de uma experiência sonora que ambiciona ser, ao mesmo tempo, íntima e solitária.
“Solitude”, palavra sem tradução direta para português, é um estado de privacidade, isolamento ou reclusão, voluntário ou imposto e não diretamente associado ao sofrimento. Poderá ser descrito como a glória de estar sozinho. Este processo individual abre espaço ao vazio, à contemplação do que acontece dentro e fora do indivíduo. Será, assim, um campo fértil para a sensibilidade, a geração de possibilidades e o nascer de angústias, inquietações e curiosidades.
Sinopse
Esta noite, Perséfone vai ter que dormir sozinha, ainda por cima num quarto que não é o dela, recheado de sombras estranhas e ruídos assustadores. Até o peluche que lhe faz companhia não é o seu. E surge na cabeça da pequena Perséfone a grande questão: “Para que serve a noite?”. Armada apenas com coragem e curiosidade, a menina heroína embarca numa viagem emocionante à descoberta dos segredos da noite.
“A noite serve… para caçar pensamentos. A noite serve… para ter saudades.
A noite serve… para contar segredos.”