KAMARÁD
KAMARÁD é uma viagem pelas páginas de uma revista criada por crianças e jovens prisioneiros no campo de concentração de Theresienstadt, durante a Segunda Guerra Mundial e que contou com 22 edições. Em dias sombrios, também a arte foi pão que distraía a fome e alimentava a capacidade de imaginar um outro presente e um futuro diferente, no contexto de um campo profundamente marcado pela sua intensa vida cultural da qual professores, músicos, atores e diversos artistas faziam trincheiras para resistir. Debruçamo-nos sobre a resistência como acto performativo, como acto de criação e de afirmação da vida em oposição à morte. De que forma a arte sobrevive e prolifera na ameaça de um fim iminente? Qual o papel da arte e da educação nos tempos mais sombrios? Iván e os seus camaradas criaram para se inscrever no mundo, assinando por fim o seu nome num pedaço de papel, daqueles raros de encontrar num campo de concentração.
Apresentações
Viseu – 11 a 15 de Maio de 2021
(1ª Residência de criação com alunos do Conservatório Regional de Viseu)
Teatro Regional da Serra do Montemuro – 14 de Outubro de 2021
Teatro Meridional, Lisboa – 17 de Outubro de 2021
Centro Municipal de Cultura de Castro Daire – 11 e 12 de Novembro de 2021
Auditório Municipal de Vouzela – 26 de abril de 2022
Casa da Cultura de Mora – 28 de abril de 2022
Cine Teatro Jaime Gralheiro – 24 de janeiro de 2023
Teatro Cine Torres Vedras – 27 de janeiro de 2023
Auditório Municipal Ruy de Carvalho – 9 de maio de 2023
PRÓXIMAS DATAS
Outubro de 2023
Iván Polak - Kamarád nº22, 22 de Setembro de 1944
Sinopse
Esta noite, Perséfone vai ter que dormir sozinha, ainda por cima num quarto que não é o dela, recheado de sombras estranhas e ruídos assustadores. Até o peluche que lhe faz companhia não é o seu. E surge na cabeça da pequena Perséfone a grande questão: “Para que serve a noite?”. Armada apenas com coragem e curiosidade, a menina heroína embarca numa viagem emocionante à descoberta dos segredos da noite.
“A noite serve… para caçar pensamentos. A noite serve… para ter saudades.
A noite serve… para contar segredos.”